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Andando na rua percebi, que algo estava a me seguir. Com medo, mas sem olhar pra trás, andei mais rápido, mesmo assim ele não parava de me seguir. Corri, ele também correu. Com uma voz grossa e forte gritou meu nome. Corri, mais rápido do que eu me via capaz, mesmo assim estava lá ele, correndo em minha direção. Eu já estava cansada, olhei pra trás. Ele era um vulto preto com a mais clara luz que o olho humano era capaz de suportar. Foi a visão mais bela de toda a minha vida. Mesmo assim corri, não como antes. Sempre em linha reta, decidi virar à esquerda. Droga! Era um beco sem saída. Estava presa, eu e aquele ser, num lugar vazio. Ele se aproximou, me deixou sem reação. E foi se aproximando, cada vez mais, até que chegou tão perto que eu podia sentir sua respiração. Ele respirou e me abraçou. Foi o melhor abraço do mundo. Num misto de sentimentos, comecei a chorar, percebi que ele não estava mais ali, mas sim dentro de mim. Parei pra pensar no que havia acontecido, foi aí que eu percebi. Quem era aquele vulto? Aquele era o amor. 

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